sexta-feira, 12 de março de 2010

Iria ser muito intensa!

Durante a quarta-feira (10) a Defesa Civil e técnicos monitoraram a situação da tempestade que veio do Sudeste e chegou ao Rio Grande do Sul no início desta semana. Junto à guarita 150, na praia de Tramandaí, o pesquisar Reinaldo Haas, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), observou atentamente o desdobrar da tempestade que se concentrou a 160 quilômetros da costa. Segundo ele, o fenômeno se formou no Oceano Atlântico, ao lado do Espírito Santo e rumou em direção ao sul. Na altura de São Paulo uma massa de ar frio se incorporou a ele, reduzindo a sua intensidade.
Reinaldo utilizou aparelho que mede a direção e velocidade do vento, umidade do ar e temperatura. Ele verificou que no litoral gaúcho passou a borda da tempestade, com ventos de sul. “Quase se formou um furacão que iria atingir o litoral gaúcho e Porto Alegre”, revelou. O técnico explica que o alerta enviado pela Marinha dos Estados Unidos foi fundamental para que as autoridades brasileiras pudessem planejar o controle do fenômeno e dos seus efeitos nas cidades. Os Estados Unidos possuem um moderno centro, o NAA, que realiza o controle de furacões, tempestades, tornados e demais fenômenos climáticos. Reinaldo assinala que o Brasil deveria contar com centros deste tipo para prevenir catástrofes.
O secretário municipal de Obras, José Machado, e seu assessor Rogério Caldieraro, estiveram acompanhando a Defesa Civil e Reinaldo Haas ao longo do dia. Haas diz que por pouco não se formou um furacão de categoria 3, um F3, que teria consequências danosas para a população do litoral e da Região Metropolitana. Os modelos de previsão indicavam que a entrada deste furacão seria no Litoral Norte indo em direção à capital gaúcha










(FONTE ClicRBS)

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